Gostaria de dizer do declínio do apaixonado amor
Esse amor é egoísta, do egoísmo nasce a dor
Já ele nasce na fantasia, no ideal, na expectativa do expectador
É colocado naquele que não resiste ao seu olhar devorador
E se desmancha, se desfaz, assim que acalma o ardor
É então que arde, dói, como que comprimindo coração, fere como nada mais poderia ferir
Não por perder o amor, que logo é chamado de ilusão, mas por parte de si mesmo partir
Amor, dura ilusão! Doce de mais para se resistir
Veneno que nasce da sede de, até se suprir
Beba um gole e se deixe
Ouse se deixar e então saberá o que é existir
Pois ao levar-te ao fim, tu também irá construir
Amor, Ah, amor! Tolo sou eu que amo
Tolo sou eu, tão tolo!
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