O silêncio.
A espera.
Esperei e não estava lá. Confirmou-se então a fantasia do abandono. Na minha realidade, um fato. Na realidade dela, um desentendimento.
Mas se ela seria apenas reflexo do eu, então o que concluir?
RAIVA
As vezes, antes de crescer eu dou uma puta birra! E birra cabe raiva. Que bom que hoje dou birras, pois se elas existem é porque existe também desejo meu. Desejo que esteja em mim, e não apenas o desejo de ser o desejo do outro.
AINDA RAIVA
Como pude confiar, ou pior, condicionar meu cuidado a um outro qualquer? NÃO, EU ERRO. QUEM DEVE ME CUIDAR SOU EU. Eu nem a conheço, e ela é apenas profissional.
Mas da próxima vez que eu for lá me deitar eu terei que falar, e só de imaginar dói. Só no imaginar.
Eta louca, essa análise.
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