Eu andava absolutamente distraída pela rua. Olhei na direção dos ônibus para me decidir de vez se iria a pé ou de condução, e foi então que percebi que alguém me encarou. Olhei e era uma pessoa que eu conhecia muito pouco, mas que tinha carinho de sobra!
Conversamos o trivial sem saber que minutos depois estaríamos trocando confidências e filosofando sobre a vida juntas. Ela me disse que estava indo para a casa do namorado, professor que estava dando um churrasco porque seria paraninfo de um turma que ele dava aula, então acabei com minha dúvida mesmo ali, "eu iria andando".
Fui acompanhando ela e chegando na altura do caminho que tomaríamos rumos diferentes, vi ela exitar quanto a ida a festa sozinha, e ela me pediu para acompanhá-la, e eu por algum motivo, me joguei na vida e disse que iria, mas ficaria apenas por alguns minutos.
Entrei, e me deparei com a agradável surpresa de que figuras que haviam sido muito importantes na minha vida estavam naquela mesma festa (ex-professores do cursinho), pessoas que me ajudaram a me formar como sujeito, que me levaram a desconstruir preconceitos e perceber que o mundo era muito mais torto do que eu podia conceber e que muito da beleza dele estava exatamente na não-linearidade.
Hoje tive um bom encontro, que me abriu a possibilidade de viver muitos bons encontros numa mesma noite! Encontro com pessoas que partilham de uma identidade de classe, de uma identidade social, e de um ideal de vida: viver para viver e fazer viver melhor! Sou grata ao universo por essa grandiosa noite! Sou grata a vida por essa linda coincidência! Sou grata a minha amiga por ter me convidado a ir com ela!! Sou grata a mim mesma por ter conseguido apenas viver o momento e me permitir uma rota diferente da que eu houvera traçado!!
Cheguei a construir títulos que fizessem caber o discurso de mim, e agora chego ao ponto de necessitar livrar-me deles, transpor-los, transcendê-los.
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
sábado, 23 de novembro de 2013
Popular Anda a Farmácia
Não há como negar
Os homens dessa vez puderam matéria enxergar
Em seus gabinetes com gordos cartões a usar
Aquele papel verde decidiram considerar
Papel que nos muitos bolsos se quer chega a entrar
Papel que imprime no corpo a dureza do privar
Universalidade, equidade, integralidade
Uma promessa de aplicá-los com seriedade
Sem dúvida atende à múltiplas realidades
Mas será que dosa as reais necessidades?
Regionalização, hierarquização, descentralização
Não há quanto a estes muita reclamação
Certamente atingindo importante parte da população
Sem ter no usuário do SUS predileção
Considerando a pesquisa na comunidade e a transformando em ação
Nessa cena resolubilidade é indiscutível
receita + tratamento contínuo = cura tangível
Ao que se propõe resolver é de fato plausível
A não participação da comunidade, no entanto, perceptível
Será possível conceber
que consumir é participar?
Será provável ouvir dizer:
Mas há empoderamento no comprar
Será possível não ver
Que na verdade se trata do verbo 'doar'?
É inteligível perceber
Que ter o remédio serve para dor aliviar
Mas se deve ter cuidados
O remédio se popularizou
Vimos hoje corpos dopados
Cuja chaga não se curou
Afinal esse sistema precisa de soldados
Para erguer os prédios que o patrão mandou
Que patrão é esse que não se tem falado?
Certamente da indústria farmacêutica que no senado se sentou
O que importa se foi sujo ou não o tratado
Quando indiscutivelmente a realidade de muitos melhorou?
Sem dúvida este é argumento fundado
Mas quais foram aqueles que essa ‘realidade’ determinou?
Muitas questões a se debater
Talvez mesmo estejam tirando o direito do sujeito adoecer
O colocando num continuo, subjetivo e intangível padecer
E o tirando a chance de na expressão corpórea transparecer
Talvez alienando ainda mais, no movimento de ao corpo entorpecer
Mas não sejamos tão pessimistas
O programa traz grandes premissas
Atende a uma demanda social, e tem tido conquistas
Mas a origem do todo vai para muito além do medicinal, sejamos realistas]
Um importante e bonito programa de raízes assistencialistas
Que não pode deixar o foco 'comunidade' e 'saúde' a perder de vista!
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
COLCHA DE ReTaLhO retalhada
É tudo tão belo, tão incrivelmente inspirador de vida e de luz, tudo tão leve, reluzente. Tudo tão mentira! O feio passou a existir e ser tratado como pecado! Não ouse entristecer, a ditadura atual não é da moda, é antes da felicidade! Se não és feliz, compre que se sentirá melhor, caso não lhe dê jeito, certamente esta pilula dará!
Arrogância inescrupulo sujeira defeito mal cheiro má estética desamor inveja secura indiferença RAIVA
Santa ignorância dos que ignoram!
Sou igual a tudo que foi composto por matéria e movimento, sou fluxo jogado na vida e não cabe a ninguém julgar-me diminuindo minha complexidade a uma frágil e frígida palavra! Um livro não daria conta de contar de mim, ou de qualquer outro nada na vida ou na morte! As palavras faltam porque elas sobram, são frouxas e ainda assim apertadas de mais. Palavras me reprimiram e me libertaram, e não por existirem ou por dizer da libertação ou pretender reprimir, mas porque MEUS OLHOS AS LIAM, MEUS OUVIDOS AS OUVIAM, e logo os sentidos foram eu que dei.
Não há no mundo ferramenta de comunicação mais fragmentada que palavra, ainda assim, nada há ferramente melhor. Nós humanos ainda somos demasiadamente infantis, seres que ainda operam na concretude da realidade, e logo não sabem ouvir o que não é dito, e mesmo o dito é bruto e tosto, pois enviesado por todo o resto que ele diz pelas metades com o corpo e os tons e nuances de voz que, num rompante rouba a intensão de controle do homem.
O que acontece nesse mundo absolutamente torto de palavras quando a leitura o entorta ainda mais? Ele vai ganhando forma bem peculiar! É perturbado pelas coisas que são ditas por trás das palavras e as palavras quando assim confrontadas com o não dito sempre perdem a força que pretendiam ter! O mundo das palavras dói e acaricia! E não é bom, não é ruim, como eu, como você, como tudo que compõe até mesmo o nada!
Sorte -Se é que ela existe - que ainda tenho a música!! Crua, densa, infinita, sem uma única palavra de dizendo o mundo!
Arrogância inescrupulo sujeira defeito mal cheiro má estética desamor inveja secura indiferença RAIVA
Santa ignorância dos que ignoram!
Sou igual a tudo que foi composto por matéria e movimento, sou fluxo jogado na vida e não cabe a ninguém julgar-me diminuindo minha complexidade a uma frágil e frígida palavra! Um livro não daria conta de contar de mim, ou de qualquer outro nada na vida ou na morte! As palavras faltam porque elas sobram, são frouxas e ainda assim apertadas de mais. Palavras me reprimiram e me libertaram, e não por existirem ou por dizer da libertação ou pretender reprimir, mas porque MEUS OLHOS AS LIAM, MEUS OUVIDOS AS OUVIAM, e logo os sentidos foram eu que dei.
Não há no mundo ferramenta de comunicação mais fragmentada que palavra, ainda assim, nada há ferramente melhor. Nós humanos ainda somos demasiadamente infantis, seres que ainda operam na concretude da realidade, e logo não sabem ouvir o que não é dito, e mesmo o dito é bruto e tosto, pois enviesado por todo o resto que ele diz pelas metades com o corpo e os tons e nuances de voz que, num rompante rouba a intensão de controle do homem.
O que acontece nesse mundo absolutamente torto de palavras quando a leitura o entorta ainda mais? Ele vai ganhando forma bem peculiar! É perturbado pelas coisas que são ditas por trás das palavras e as palavras quando assim confrontadas com o não dito sempre perdem a força que pretendiam ter! O mundo das palavras dói e acaricia! E não é bom, não é ruim, como eu, como você, como tudo que compõe até mesmo o nada!
Sorte -Se é que ela existe - que ainda tenho a música!! Crua, densa, infinita, sem uma única palavra de dizendo o mundo!
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Pedra E Água
Santificaram a pedra
Demonizaram a água
O que é fixo, rígido, inflexível, e tem forma bem delineada é milagre do seu "Deus"
Aquilo que é fluxo, que se curva em si mesmo, que se deixa guiar é pecado
- A pedra protege! É seguro ser pedra! Ao chocar-se com outra pode-se até mesmo fazer fogo! O fogo é de suma importância pois ele destrói abrindo espaço para construirmos mais fortalezas de pedra. Somos adoradores da pedra, não por apenas por ela ser pedra, mas principalmente porque é o correto a se fazer. Ser água é um absurdo! Onde já se viu dar vida? Vida é perigoso por demais! Deixe-me tentar dar-te um exemplo: Um leão é vida, de vida a um leão e ouse não usar da pedra, verá ele crescer, o alimentará e logo será alimento dele. Impiedosamente tudo que é vida acaba te matando! A pedra é a única possibilidade de felicidade, claro que será uma felicidade futura porque agora estamos construindo, mas assim que terminarmos seremos os mais felizes! Aqueles que não andam pela pedra serão severamente punidos, jamais desfrutarão de felicidade alguma, sofrerão a consequência de sua falta de consistência, pois em nome da moral não podemos aceitar algo desse tipo!
E a água?
Será que ninguém percebe que rios correm sobre pedras, as lapidam, as levam a modificar sua forma para que sirva a vida ainda mais tempo? Alguém percebe que a pedra trás minerais importantes a água, fundamentais para essa continuar a manter a vida? Ninguém consegue ver que pedra é beira, água é maioria?
Pedra e Água
Por que não Pedra e Água??
Demonizaram a água
O que é fixo, rígido, inflexível, e tem forma bem delineada é milagre do seu "Deus"
Aquilo que é fluxo, que se curva em si mesmo, que se deixa guiar é pecado
- A pedra protege! É seguro ser pedra! Ao chocar-se com outra pode-se até mesmo fazer fogo! O fogo é de suma importância pois ele destrói abrindo espaço para construirmos mais fortalezas de pedra. Somos adoradores da pedra, não por apenas por ela ser pedra, mas principalmente porque é o correto a se fazer. Ser água é um absurdo! Onde já se viu dar vida? Vida é perigoso por demais! Deixe-me tentar dar-te um exemplo: Um leão é vida, de vida a um leão e ouse não usar da pedra, verá ele crescer, o alimentará e logo será alimento dele. Impiedosamente tudo que é vida acaba te matando! A pedra é a única possibilidade de felicidade, claro que será uma felicidade futura porque agora estamos construindo, mas assim que terminarmos seremos os mais felizes! Aqueles que não andam pela pedra serão severamente punidos, jamais desfrutarão de felicidade alguma, sofrerão a consequência de sua falta de consistência, pois em nome da moral não podemos aceitar algo desse tipo!
E a água?
Será que ninguém percebe que rios correm sobre pedras, as lapidam, as levam a modificar sua forma para que sirva a vida ainda mais tempo? Alguém percebe que a pedra trás minerais importantes a água, fundamentais para essa continuar a manter a vida? Ninguém consegue ver que pedra é beira, água é maioria?
Pedra e Água
Por que não Pedra e Água??
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Amor Meu
É, meu amor! Contigo vivo o mais frágil de mim
Vivo construção, vivo descoberta, vivo desrespostas sem fim
Hoje tenho me permitido a invenção de palavras, a invenção de tragédias
de nirvanas, a invenção do todo em fim
É, meu amor! Não deve ser fácil alojar-se em mim
Só agora ando descobrindo desverdade, só agora descubro saudade
Só agora ciúmes, só agora assim
Mas não te quero longe, amor, aceito pacienciosamente: dificuldades tecem cetim!
É, meu amor! Você já me disse que para ti não há dificuldade
Confesso que talvez seja meu o desconforto dessa liberdade
não é mesmo fácil deixar o sentir maior que outras faculdades
É, meu amor! Você já me disse que não há verdade
Mas na luta com meu eu, minha humanice por vezes se faz tempestade
Então me arranha os telhados, me derruba as árvores, me perturba a cidade
É, meu amor! Sorte minha, que o tenho
Que o vivo, o exalto, o desdenho
o desfaço, reinvento, mas sempre o mantenho
É, meu amor! Te faço centro em meu ser
Com você ensino e aprendo a deixar viver
No meu mundo busco por-te em tudo, sempre me surpreendendo com as belezas tão únicas que fazes florescer!
Vivo construção, vivo descoberta, vivo desrespostas sem fim
Hoje tenho me permitido a invenção de palavras, a invenção de tragédias
de nirvanas, a invenção do todo em fim
É, meu amor! Não deve ser fácil alojar-se em mim
Só agora ando descobrindo desverdade, só agora descubro saudade
Só agora ciúmes, só agora assim
Mas não te quero longe, amor, aceito pacienciosamente: dificuldades tecem cetim!
É, meu amor! Você já me disse que para ti não há dificuldade
Confesso que talvez seja meu o desconforto dessa liberdade
não é mesmo fácil deixar o sentir maior que outras faculdades
É, meu amor! Você já me disse que não há verdade
Mas na luta com meu eu, minha humanice por vezes se faz tempestade
Então me arranha os telhados, me derruba as árvores, me perturba a cidade
É, meu amor! Sorte minha, que o tenho
Que o vivo, o exalto, o desdenho
o desfaço, reinvento, mas sempre o mantenho
É, meu amor! Te faço centro em meu ser
Com você ensino e aprendo a deixar viver
No meu mundo busco por-te em tudo, sempre me surpreendendo com as belezas tão únicas que fazes florescer!
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Fragmentos Que Não Poderiam Não Ser Escritos
"Tira as coisas da gaveta. Não é bem assim!"
"Olha você engavetando de novo."
"Não. Não dá pra falar porque se eu falar não vou ser fiel, sempre vai faltar"
"Eu tô te ouvindo,Tha."
"Não cai, não. Porque eu te seguro."
Ela e aquele universo tão dela:
Cheio de palavras, repleto de silêncios!
Também Me fez enxergar-me
"É engraçado como as vezes você fala desse jeito difícil, Tha"
"O que?"
"Por que?"
"Me explicaaa!"
Ela daquele jeito tão dela, adentrou universo meu:
Cheio de sentimento, repleto de racionalidade!
Achava-me toda leveza e voo
Mas deparei-me com os pés infincados ao chão
Sorri em deboche e acolhimento de mim, quando vi que apenas minha mente houvera sido capaz de voar
Meu corpo? Ah, Ele ficou estático e padeceu por não ter sido levado junto.
Tudo foi percebido apenas quando minha mente voltou do céu, quando senti uma mão tocar a minha, me lembrando que minha mente nunca houvera sido deslocada do meu corpo.
Ela, então, segurou minha mão, me chamando para voar, mas meus pés ainda estavam presos.
Agora, com olhos e mente abertos à realidade, a vi a voar..voar.. voar..VOAR....
Ela voou de corpo, de mente, voou na vida, voou ...
Ela me fez lembrar que é possível voar!!
Me fez perceber que não é preciso desenhar sempre árvores fincadas ao chão. Que as vezes podemos desenhar balões.
Agora ensaio os traços, os ângulos, balanços, ensaio meu voo,
Enquanto voo contigo, sentindo-me muito bem vinda, mesmo sem saber ao certo se fui convidada.
Ignoro momentaneamente a covardia humana frente o amor!
Jogo me momentaneamente no nós sem pretensões de saber nos diferenciar!
Te amo, neste instante como nunca houvera amado antes e me permito momentaneamente assim amar!
Perco-me momentaneamente de mim, e só me encontro em tua pele, em tua boca, em tua alma!
Ignoro a vida, e vivo mais que nunca, vivo arriscando me na possibilidade de morrer no outro, vivo viva, mais viva que jamais vivi!
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
It's being too much on me!
Not the others did it
It was all me
Fist didn't realize how things really were, then didn't accept the bullshit was all over, and when I finally realized everything was pretty messed up in the whole world I had to accept the whole world had been bilt inside me as well.
I had to change everything inside myself before doing anything else, but that is pretty painful, simply the hardest job I've ever had! And here I am, wishing things got back to be as beautiful as once, as easy as once, as simple as once. And asking myself if I've lost the romantic sight to the world, if I've lost hope, if I've lost... If I'm lost.
Not the others did it
It was all me
Fist didn't realize how things really were, then didn't accept the bullshit was all over, and when I finally realized everything was pretty messed up in the whole world I had to accept the whole world had been bilt inside me as well.
I had to change everything inside myself before doing anything else, but that is pretty painful, simply the hardest job I've ever had! And here I am, wishing things got back to be as beautiful as once, as easy as once, as simple as once. And asking myself if I've lost the romantic sight to the world, if I've lost hope, if I've lost... If I'm lost.
Pesou
Essas palavras não me deixam em paz!
Descobri o porquê de parte da minha implicância com elas. Elas me são confusas demais, todos as usam mas poucos observam a que elas estão servindo, o que elas constroem e o que destroem ao passo que são usadas. Todos sabem dizer que palavras são ferramenta importante, mas poucos observam as obras que estão sendo criadas por meio dela.
Eu ouço as palavras escaparem daqueles que a dizem e me sinto louca! Palavras são o que colocam mais perto da loucura. Eles dizem e para mim falam o contrario. Eles dizem e para mim simplesmente não se ouvem! E eu.... Bom, eu também digo sem ouvir, eu também falo o oposto do que realmente digo, também sou cega, e muitas vezes também não sei o que minhas palavras estão construindo... Eu também...
Eu ...
As palavras...
}A loucura.
Preciso do silêncio. Silêncio não da ausência dos sons, mas silêncio das palavras! Cansei-me de tentar dizer, cansei-me de ouvir. Estou exausta, exaurida das palavras.
Descobri o porquê de parte da minha implicância com elas. Elas me são confusas demais, todos as usam mas poucos observam a que elas estão servindo, o que elas constroem e o que destroem ao passo que são usadas. Todos sabem dizer que palavras são ferramenta importante, mas poucos observam as obras que estão sendo criadas por meio dela.
Eu ouço as palavras escaparem daqueles que a dizem e me sinto louca! Palavras são o que colocam mais perto da loucura. Eles dizem e para mim falam o contrario. Eles dizem e para mim simplesmente não se ouvem! E eu.... Bom, eu também digo sem ouvir, eu também falo o oposto do que realmente digo, também sou cega, e muitas vezes também não sei o que minhas palavras estão construindo... Eu também...
Eu ...
As palavras...
}A loucura.
Preciso do silêncio. Silêncio não da ausência dos sons, mas silêncio das palavras! Cansei-me de tentar dizer, cansei-me de ouvir. Estou exausta, exaurida das palavras.
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Viver no Agora
Viver o agora, não se antecipando nem se prendendo no que já passou! Esse é o ideal, o irreal.
Tudo que me cerca e que hoje tem morada em mim me diz que o certo é pensar obsessivamente no como solucionar a questão do amanhã, e me faz olhar obsessivamente para o ontem para não cometer os mesmos erros. Me disseram o tempo todo que nada sei quando sinto, que meus sentimentos são cegos, e quando não, traiçoeiros, me levando para uma masmorra do caos, do fracasso.
Como viver no presente absoluto, se tudo que minhas faculdades intelectuais me trazem é o que já vivi, como modelo de resolução, e a tentativa de prever e resolver os problemas antes deles me atingirem em cheio o peito e me deixarem sangrar ao chão?!
Maldita razão rasa, que me impede de viver a fundo! Maldita humanice que me distancia do todo que pertenço por me colocar no centro! No centro de um mundo que, por minha pequenice humana, vejo caótico!!
Não sei se hei de encontrar esta paz de viver o hoje, não sei nem mesmo se alguém, que compartilha deste mesmo recorte histórico-social que vivo, consegue. Sei, porém, que para vivê-la terei que me tirar do centro, que exercitar minha desrazão, meus instintos, meu Eu menos respeitado, menos ouvido, menos falado.
Tudo que me cerca e que hoje tem morada em mim me diz que o certo é pensar obsessivamente no como solucionar a questão do amanhã, e me faz olhar obsessivamente para o ontem para não cometer os mesmos erros. Me disseram o tempo todo que nada sei quando sinto, que meus sentimentos são cegos, e quando não, traiçoeiros, me levando para uma masmorra do caos, do fracasso.
Como viver no presente absoluto, se tudo que minhas faculdades intelectuais me trazem é o que já vivi, como modelo de resolução, e a tentativa de prever e resolver os problemas antes deles me atingirem em cheio o peito e me deixarem sangrar ao chão?!
Maldita razão rasa, que me impede de viver a fundo! Maldita humanice que me distancia do todo que pertenço por me colocar no centro! No centro de um mundo que, por minha pequenice humana, vejo caótico!!
Não sei se hei de encontrar esta paz de viver o hoje, não sei nem mesmo se alguém, que compartilha deste mesmo recorte histórico-social que vivo, consegue. Sei, porém, que para vivê-la terei que me tirar do centro, que exercitar minha desrazão, meus instintos, meu Eu menos respeitado, menos ouvido, menos falado.
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