quarta-feira, 12 de junho de 2013

Tic Tac

Não suporto essa correria! Meu tempo é outro e o tempo da cidade me engole.
 Olhos e corpos ferozes exigem, demandam, e se impões, sem saber a que servem, sem servir a si mesmos impedem aqueles que pretendem. Mentes e pés apressados correm contra o relógio e a felicidade. Quero tudo menos isso, e a vida insiste em me dar.
 Conflito é aceitar adentrar a selva de pedra para assim conquistar algo ou continuar a me negar, e assim não saber do diferente? Gostaria de achar meios termos, achar conforto na vida, mas ela tem desconfortado, apressado, seu paço me mal tratado.
  Respiração profunda, mais um folego. Na esperança que apenas o começo dói, e logo o correr se fará rotina; o esforço, costume, e a tensão se desfará.
 Me pergunto se esse tic-tac que vem de fora é compasso a ser seguido ou bomba relógio que necessita ser desativada!

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