sábado, 8 de novembro de 2014

Ser

Se permitir ou se educar? 
Se jogar, se repensar, se criar, se melhorar, se saber, se perdoar, se julgar, se lamentar, se encorajar? Sonhar, realizar, criar, matar, desenhar, escrever,compor, apagar, parar, correr, pular, abaixar, esquivar, enfrentar? 
Estacionar, esperar, pensar? 
Agir, gritar, viver?

 A questão será mesmo ser ou não ser?

Talvez a questão seja o que ser. E então, como ser?
Vivo no ser ou não ser a prisão na dicotomia dos extremos. Vivo no ser ou não ser a morte de tudo que me é e não me é. De tudo em mim que compõe o meio, de tudo em mim que compõe o que as palavras que me cortam e me cindem não me deixar expressar.

 Sadios são os loucos que se esquecem das palavras e vivem a primorosidade das imagens. Sadios são os loucos que se negam a formatarem-se nas bordas frias e cortantes de uma sociedade fundada na hipocrisia e nas máscaras. Sadios são os loucos.  E louca sou eu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário