Se jogar, se repensar, se criar, se melhorar, se saber, se perdoar, se julgar, se lamentar, se encorajar? Sonhar, realizar, criar, matar, desenhar, escrever,compor, apagar, parar, correr, pular, abaixar, esquivar, enfrentar?
Estacionar, esperar, pensar?
Agir, gritar, viver?
A questão será mesmo ser ou não ser?
Talvez a questão seja o que ser. E então, como ser?
Vivo no ser ou não ser a prisão na dicotomia dos extremos. Vivo no ser ou não ser a morte de tudo que me é e não me é. De tudo em mim que compõe o meio, de tudo em mim que compõe o que as palavras que me cortam e me cindem não me deixar expressar.
Sadios são os loucos que se esquecem das palavras e vivem a primorosidade das imagens. Sadios são os loucos que se negam a formatarem-se nas bordas frias e cortantes de uma sociedade fundada na hipocrisia e nas máscaras. Sadios são os loucos. E louca sou eu.
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