segunda-feira, 24 de março de 2014

O tempo O homem e Ela

Tic- Tac... Tac -Toc
O tempo passa, pessoas correm
Esqueceram de avisar que apenas o tempo não morre

O tempo quantifica, determina, limita
Só o céu sabe o preço da alma que grita

O tempo foi dado, o homem findado
Na hora perfeita pro encontro marcado

O tempo é senhor, escravo, invenção
Velocidades inversas para mente e coração

O tempo corre, pessoas passam
Num descompasso de quando todos caçam

O tempo ecoa, recua, destoa
E apenas se encontram com o tempo os que se permitem "a toa"

O tempo passou, e me assoprou para fora da alma
Cai no corpo, beijei o céu, e me apaixonei pela calma
Ao meu lado a imensidão do todo que se faz nada
Nadei no devaneio dos olhos, perfeita tela
Seu medo da morte e do tempo dependurados na janela
Esperando a vida, o riso e talvez o gozo o levarem para longe dela
Tão belo é seu riso de finos lábios que pareceu a vida conquistar
Numa ensolarada tarde, uma ventania a fez arrepiar
Soprou numa só rajada seu medo para escuridão
Para que ele jamais a dominasse, ela o veria em certa ocasião:
Sempre que seus olhos enxergassem a arte apenas guiados por seu coração.

O tempo aliou, alinhou, alí
Ela domina a vida, o riso, o sentir

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