Perdidos na cegueira de suas dores anestesiadas, na utopia de culturas diferentes inexistentes, no completo ignorar de outras realidades. Realidades tantas mais duras, tantas mais plenas, tantas mais, tantos mais vivem e tantos ignoram.
Num continente do outro lado do mundo, pessoas matando por ideias militares e políticos, se esquecendo que embaixo da farda, da bandeira e da dura casca moral esculpida pelo estado existe um ser humano. Pessoas vivendo situações absolutamente precárias tanto lá quanto cá, a ética se tornando utopia, a realidade de dura exploração, viver parecendo missão de sobrevivência e direitos apenas garantidos àqueles que garantam respeito a ordem social vigente determinada pelo consumo.
Triste realidade que talvez não se possa mesmo se fazer ver por ser insuportável a dor que esta produziria. Medíocre a curta medida de nosso amor, de nosso olhar, de nosso fazer. Medíocre nossa percepção da vida e nossa real ação para a melhoria dela. Como compreender os mistérios que cercam a tal realidade? Mistérios infinitos!
Triste realidade que talvez não se possa mesmo se fazer ver por ser insuportável a dor que esta produziria. Medíocre a curta medida de nosso amor, de nosso olhar, de nosso fazer. Medíocre nossa percepção da vida e nossa real ação para a melhoria dela. Como compreender os mistérios que cercam a tal realidade? Mistérios infinitos!
Presos, perdidos, medíocres esperançosos estamos todos nós!
Mesmo com céus repletos de nebulosidade a luz se faz forte. Se revelando incrível a capacidade do ser humano, mesmo nas situações mais macabras de dificuldade que se pode viver na vida, ainda achar espaço para o riso, para a música e para a esperança, que é alimento da vida!
Ainda temos o riso, a música, a esperança. Que tenhamos mais! Porque de muito mais precisamos e precisam em nós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário